sábado, 13 de outubro de 2012

Fiuk fala sobre o novo disco: 'Quero gravar o que eu quiser'.



Fiuk estreou, em 2010, na novela " Malhação " como Bernardo, mas, na vida real, era mais conhecido como "o filho de Fábio Jr ". Ex-vocalista da banda de pop rock Hori, o artista cansou de só "fazer música com guitarra". Assim como tem que lidar com as comparações com o pai, Filipe Galvão não quer mais se prender a um gênero musical. "Eu quero gravar o que eu quiser, eu não quero transformar a minha carreira em um objeto, que só tem um estilo", disse o músico ao iG durante evento na rádio Disney.


Apesar de suas músicas estarem sempre na ponta da língua de seus fãs, Fiuk ganhou maior destaque quando lançou a canção " Quero Toda Noite ", que chegou às rádios no ano passado com um selo de qualidade e tanto: uma participação de Jorge Ben Jor . A composição entrou para as paradas de sucesso nacionais e chegou a concorrer, neste ano, ao Prêmio Multishow de melhor música. "Ganhei mais respeito. Foi um divisor de águas", disse o músico em sua página do Facebook.


Atualmente, Fiuk está trabalhando em seu segundo álbum, " Vira-lata ". "Dei este nome porque estou fazendo uma mistura de vários estilos musicais", comentou o cantor. O disco só chega às lojas em janeiro de 2013, com produção de Rick Bonadio . Na esteira de Ben Jor, o rapper Rappin' Hood e o cantor Thiaguinho , do Exaltasamba , são alguns dos artistas que vão fazer participação. "Tem muita gente legal envolvida no CD".

Quais são as suas influências para fazer o disco “Vira-lata”?
Eu estou colocando tudo o que eu quero neste disco. Por isso escolhi o nome “Vira-lata”, porque é uma mistura de vários estilos. Tem muita gente especial. Não que eu esteja simplesmente jogando referências, é que estou fazendo exatamente o que eu quero. Não estou me prendendo. Este álbum é uma forma de eu me assumir, de me realizar. Tem várias letras em que eu chuto o balde. E ele está bem variado: tem música de piano e voz, tem música para se dançar na balada. Ainda assim, eu vou precisar de cinco vidas para colocar tudo o que desejo em prática.

Você disse, em sua página do Facebook, que depois da música “Quero Toda Noite”, que você gravou com Jorge Ben Jor, as pessoas começaram a te respeitar mais e portas foram abertas. Como você percebeu isso?
Eu percebi que estava ganhando mais respeito quando Ben Jor topou gravar comigo. No dia em que ele entrou no estúdio, foi a primeira vez que senti que tinha 100% de mérito meu. Foi a primeira vez que qualquer crítica não fez nenhum sentido pra mim. A participação do Jorge não tem preço.

Antes você apostava em uma pegada mais pop rock e, com “Quero Toda Noite”, você enveredou pelo samba rock. Os seus fãs não torceram o nariz? 
A galera não torceu o nariz, não. Porque quando é de verdade, não tem razão. Sentimento tem razão? Não. É a mesma coisa com a música. Esta é a minha filosofia neste CD que estou fazendo.

Mas você acha que toda essa mistura de estilos vai agradar os fãs mais tradicionais?
Eu não sei se o pessoal vai curtir. Não sei se eles estão pensando que eu sou louco, mas estou confiando no meu instinto, porque eu quero ser leve, ser realizado comigo mesmo. Eu não quero transformar a minha carreira em um objeto, escolher um gênero e só segui-lo. Por exemplo, só porque eu sou roqueiro eu só posso fazer música com guitarra? Eu não quero deixar de gravar uma música porque ela não é do meu ‘estilo’. Eu quero gravar o que eu quiser.

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